À procura...
Esperança talvez não seja bem essa a palavra. Mas algo assim o movia.
Caminhava pela cidade a procurar pelas esquinas e nas mesas dos bares não sabia bem a quem, entre tantos rostos desconhecidos.
Percebia os olhares desconfiados e seguia a passos lentos, descompassados. O seu olhar inquieto perdia-se nas cortinas de fumaça e cerração - e na névoa da solidão...
Como achar a esse alguém se já não conseguia reconhecer-se?
Nenhum comentário:
Postar um comentário