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domingo, 25 de dezembro de 2011

Palavras



Palavras vãs
De mentes (!) sãs (?)
À noite, insone...

Vêm ao pensamento
Voam com o vento
Em frases que o silêncio consome...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Concertação



Brincar com as palavras me desconcerta...
Não é fácil fazer todo um acerto...
Na busca da palavra certa
Desanimo se não conserto algum concerto...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Para Vinícius de Moraes



Passam-se os anos
E continua vivo o esteta.
Amores, desilusões, desenganos
São rimas, nos versos do poeta.

Das letras, a poesia
Dos amores, o tema
Das noites, a boemia
Dos lugares, Ipanema.

Pela vida bem viveu
Descreveu com simplicidade
O mundo que era seu
Encantando o mundo de verdade.

É, "Vinícius é plural"
Como alguém já havia dito.
E como foi natural
Ao deixar o amor descrito.

Sua ausência física é sentida
Por todos que amam a arte
Mas seus versos, por si, têm vida
E trazem-no em toda parte.

Como diz a canção
Que a ele sempre lembrará
Dos poetas, a emoção:
"Vini, meu velho, saravá!"

domingo, 27 de novembro de 2011

A busca...



Procuro o instante inusitado
A alegria desconhecida
O que sempre está por vir...

A resposta ao não perguntado
A sensação já esquecida
O que do nada há de surgir...

A busca nunca termina...
Renova-se a cada esquina...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Refúgio



Toda prosa
Aquela casa rosa...

Na frente um lindo jardim.

Detrás de um pequeno muro
Um ar de lugar seguro...

Quem não sonha com um refúgio assim?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Um novo dia...



Se seus sonhos fugirem em debandada
E você acordar com ar de nostalgia
Não fique triste, não há de ser nada
Sorria e viva intensamente o novo dia...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Aparece...



Olha a silhueta dela
Esguia, escondida na janela
Olhando quem passa pela rua...
Faz que sim, mas nunca se insinua...

Moça, aparece, mostra
O teu olhar que tão lindo deve ser...
Vem, transparece, para que eu possa
Um pouquinho só, ter a graça de te ver...

Moça não esconde na cortina
Os encantos que eu imagino...
Ages como uma menina
E fazes que me sinta um menino...

Indeciso, rubro e acanhado
Disfarço e finjo não te notar...
Mas adoro me sentir apanhado
Ao ser mira do teu lindo olhar...

Aparece... Deixa eu te ver...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O silêncio...



A palavra é meu abrigo.
O que escrevo é leve ou denso.
O silêncio é o que não digo
Mas contém tudo o que eu penso...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sem rumo...



Terras distantes
Andarilhos errantes
Destinos sem prumo.

Na busca da verdade
Sem sonhos, nem saudade.
Sem rumo...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Multiplico-me...



Parado, sou um
Ao mover-me sou dois
Quem fica e quem segue...
Só o ar me persegue...

Em seguida sou três
Sou quem aprende, plana, voa
A voz que rende, reclama, ecoa...

Vou pela força do vento
Pela vibração, o pensamento
Na verdade, sou muito, muito mais que três...

Sou quem se abastece com o mundo
E num piscar, num segundo
Mais completo, sou um outra vez...

Decifrar...



Sei que você acredita
Em tudo o que admira
Embora você admita
Que às vezes é tudo mentira...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Jô Nunes e Banda


Vale a pena conhecer a talentosa Jô Nunes. Voz marcante, em um repertório de alta qualidade. Acompanhada por músicos de técnica ímpar. Para mais detalhes sobre seu trabalho, visite http://www.myspace.com/jo.nunes


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

É poesia...



Não há como induzir a enganos
Basta ter-se a lucidez dos insanos.

A palavra é mais que expressão.
As entrelinhas viram pontuação.

O sentimento flui, irradia
O pensamento, então, já é poesia...





segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Oração



Permita-me Deus que me liberte
Das amarras que criei e me prendi.
Ajuda-me Deus que me desperte
E me afaste de tudo que me afasta de Ti.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

São tantas emoções...


Em uma homenagem a Roberto Carlos, fiz este texto composto de fragmentos de algumas de suas músicas, as quais, entre tantas, encantam e fazem parte da vida das suas muitas gerações de fãs.

*****


Tenho às vezes vontade de ser novamente um menino e seguir para além do horizonte, onde deve ter algum lugar bonito pra viver em paz. Não vou mais ficar aqui, sentado à beira do caminho. Vou seguir as curvas da estrada de Santos, subir a montanha, ficar mais perto de Deus e rezar.

Quantas vezes eu pensei voltar e dizer que meu amor nada mudou? Se eu voltar não me censure, eu não pude suportar. Nada entendo de abandono, só de amor e de esperar. Só assim, sinto você bem perto de mim outra vez.

Porque nosso amor é demais e quando o amor se faz tudo é bem mais bonito. São braços que se abraçam, bocas que murmuram palavras de amor, enquanto se procuram. O amor está sempre na moda, não me deixam mentir os casais...

Vem, que eu conto os dias, conto as horas pra te ver. Afinal são detalhes tão pequenos de nós dois, são coisas muito grandes pra esquecer e viver sem você, meu amor, é difícil demais. Só você amada amante faz o mundo de nós dois.

Vou pedir um café pra nós dois e saiba que estou guardando o que há de bom em mim, para lhe dar quando você chegar. Afinal, na paz do seu sorriso meus sonhos realizo, você vive nos meus sonhos, mora em minha vida... Noutras palavras, sou muito romântico e você é a mulher que eu amo, tem tudo que eu quero e até mais do que espero encontrar em alguém.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E a sua parte?


Você quer que nasça
Em cada canto uma flor
Mas veja que o tempo passa
E você nem uma plantou...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O que nos ensina...


Singela força que move a brisa
Leve, branda, calma, avisa
Que o vento forte está por vir...

Mas já estaremos fortalecidos
Se antes quietos, fracos, embevecidos
Na hora saberemos como resistir...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Por ora...


O que ora me abala
Ora me agita
É a palavra que cala
E silencia aflita...

O silêncio que dói
Na voz que murmura
Num aquietar que destrói
Não aceita, atura...

sábado, 27 de agosto de 2011

O ídolo


De repente estava eu ali. No palco. Olhei para frente e uma multidão insandecida a gritar:
- Mais um, mais um!
Olhei para trás e músicos com os mais diversos instrumentos me olhando, como que a esperar um sinal para a próxima música. Uma luz de foco quase a me cegar. Eu mal conseguia enxergar a plateia, mas percebia que era de milhares.
- Meu Deus, o que será que eles esperam que eu cante?
Pensei em correr, sumir dali! Mas tinha que resolver em poucos segundos qual a atitude mais correta. Parecia-me que qualquer gesto impensado ou mal-interpretado poderia resultar em um desastre.
- Vou me socorrer com meus companheiros de palco!, balbuciei.
Vi que ao lado esquerdo, como aguardando para entrar, estava a Daniela Mercury. O que ela iria cantar comigo? O que eu estava fazendo ali? No lado direito, Chico Buarque e Caetano Veloso acenavam.
- Devo ser bom, hein?
Veio-me uma ideia: correr até um dos músicos e pedir para que ele fizesse um solo, enquanto pudesse sair do palco e descobrir que apito eu tocava. Dito e feito. Corri. A luz de foco me seguindo, de modo que me tornasse a única pessoa visível naquele cenário. A multidão enlouqueceu mais ainda. Notei que estava de sandálias.
- Deus do céu! Tenho horror de sandálias!
Procurei o guitarrista, que só teve a imagem exposta quando me aproximei, com a maldita luz de foco. Ele deu um o.k. e saí espavorido, cuidando para não me enredar nos colares (!). Precisava esclarecer isso.
Fora do palco um pessoal que julguei ser da produção, disse-me:
- O que houve, cara? Volta lá!
- Eu vou trocar de roupa!
Não estava nos planos. Azar.
Localizei um camarim com meu nome à porta.
- Tiro as sandálias, os colares, me visto e sumo daqui!
Surpresa: sobre a mesa diversas fotos. Numa o Roberto Carlos me entregava um disco de ouro. Noutra, Martinho da Vila e eu. Numa pequena, cantava com o Engenheiros do Havaí. Ao lado, a Simone, o Zeca Pagodinho e eu. Abaixo, o Borghetinho comigo.
- O que eu canto, afinal? Agora mesmo que vou embora!
Quando pensava em me dirigir para a rua, um dos assistentes disse:
- Todos da banda fizeram solos! Volta lá que a multidão quer invadir. Não vai dar para segurar!
Em nome da ordem, para o bem de todos e felicidade geral da nação, lá me fui.
Entrei no palco sem ter o que dizer, afinal nem sabia qual meu repertório, e gritei:
- Brigaduuu!
A multidão explodiu em aplausos e pensei:
- Vou me jogar na plateia, igual aos filmes, e dou por encerrado o espetáculo!
Assim fiz: dei um salto e voei. Caí da cama e acordei.
- Que droga, bem agora que estava gostando!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

E eu vou...


Nada há que me prenda
Nada há que me renda
E isso é mesmo estranho...
Porque sou livre, esguio
Deter-me é um desafio
Imenso, sem tamanho...

Mas se ela acolhe-me em seus braços
Atrai e direciona os meus passos.

E eu vou...


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sob o Sol


Ao longe batem carimbos descoordenados...
Grampeiam folhas lisas e senhoras de si...
Silenciam em filas cinzas, desbotadas
Chacoalham moedas, misturam notas
Que escravizam as mentes inquietas...

Lá nada há que me atraia
Apenas caminho descalço sob o Sol
Na areia da praia

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

De mãos dadas...


A espera se torna mais breve
O andar fica mesmo bem leve
Parecem fáceis todas as jornadas.
Basta que andemos de mãos dadas...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Novos ares...


Achava-me livre em amizades
Que desinteressadas pareciam ser
E nas quais por muito tempo acreditei.

Quando acentuaram-se as falsidades
Que eu parecia querer não ver
Fiz mesmo uso de minha liberdade e voei...

Leve, circulo pelos lugares
Solto, respiro novos ares...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Em segredo


Olho discreto
Seu olhar secreto
Que finge não me ver...

Depois já disfarço
Em silêncio desfaço
Como se pudesse esconder...

Linda...

sábado, 6 de agosto de 2011

Eu sou assim


Eu sou a terra
Maltratada pelo terror da guerra
Quando fizeram pisar o meu chão.
E guardo um passado de dor e solidão.
Eu sou a árvore que plantaram
Mas esqueceram de regar.
Meus galhos, teimosos, vingaram
Por minha vontade de viver e de lutar.
Estou nas gramas rasteiras
E nas águas das cachoeiras.
Se de tudo hoje sou nada
É fiquei no pó da estrada
Que não queres respirar.

Eu resisto o passar do tempo
Forte, forte como o vento
E se fraquejo comigo
Sou humilde e faço
Um pedido:
Me deixem ser assim
Que vou firme até o fim.
Eu aguento o repuxo
Por que mais do que tudo
Eu sou gaúcho!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Eu faria...


Usaria até parênteses (bem assim)
Expressões cheias de ênfases (Onde?! Claro! Sim!)
Faria um texto muito pontuado (para dar ao mesmo mais sabor)

Para lhe falar da minha paixão (que não é tudo)
Para gritar com emoção (que não é tudo)
Ou então ficar calado (para que saiba que é amor...)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Coincidência?


Parecia ser coincidência
Uma situação não planejada.
Mas seu olhar de inocência
De inocente não tinha nada...

Mas gostei...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Delírio



À noite, ao longe, na rua
Tive a impressão de ver a imagem tua
A entrar naquele bar, nosso descaminho.
Corri, mas vi que não era
Foi mais um delírio, uma quimera...
E segui a andar sozinho.

domingo, 31 de julho de 2011

Solidão


Para sentir-se solidão
Não é preciso estar sozinho.
Basta ter no coração
Ausência de carinho.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Há de florescer...


Se no terreno de pedras ou lodoso
Nasce uma linda flor
Por que no coração do egoísta e orgulhoso
Não há de florescer o amor?

terça-feira, 26 de julho de 2011

Expectativas...


O tempo é coisa bem avessa
Que nem se pode contar em hora...
Quanto mais se tem pressa
Mais é que ele demora...

Agora se o quisermos devagar
Para viver cada momento
Ele parece voar
Mais depressa que o pensamento...

domingo, 24 de julho de 2011

Sou eu...


Aquele que procura
Em busca do nada
Como quem se tortura
E dá voltas na estrada...

... não é alguém que se perdeu.
Aquele sou eu.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Mulher matemática


Você é como a matemática
Exata e lógica.
O seu ritmo
É numeral, é logarítmico.

O seu olhar é matemático
Claro e enfático.
Para conhecer você de vez
É só fazer regra de três.

Eu sei de cor sua tabuada
E tento calcular sua raiz.
Mas vejo que isso é quase nada
Para lhe fazer feliz.

Eu estudo sua geometria
E uso certa simetria
Para saber qual a fração
Para invadir seu coração.

Você me usa e abusa
Eu sou um simples cateto e você a hipotenusa
Me sinto um ônus tarifário
Um reles número ordinário.

Mas o amor é assim, esquisito
Aberto ao infinito
Quem sabe lá, depois
Um mais um vire nós dois.

sábado, 16 de julho de 2011

A bela


Procuro por ela
A mulher bela
Que ontem eu vi.
Só deixou um olhar
E um andar
Que não mais esqueci.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Os visitantes


Eles desfilam pelo céu
Movimentam-se pelos ares
Fazem das nuvens um véu
E fogem dos nossos olhares.

Eles de longe vêm
Para conhecer aqueles
Que sabem muito bem
Mas negam a existência deles.

Mas por que temer
Esses nobres viajores
Que vêm nos visitar
Em seus discos voadores,

Se os anfitriões
Os senhores da Terra
São quem usam canhões
E não vivem sem guerras?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Desencontro...


Houve um tempo em que eu queria tudo
Dizia a ela que não me dizia nada...
Voltava ao meu canto quieto e mudo
E seguia o rumo da minha estrada...

Até que um dia ela percebeu em mim
O que esperava descobrir em alguém...
Mas era tarde, uma pena, enfim
Que às vezes se olhe e não se veja além...

sábado, 9 de julho de 2011

Bate-papo com Graciella D' Ferraz





Nascida em Vitória, no Espírito Santo, a cantora Graciella D’ Ferraz está completando 14 anos de profissão. Com um timbre inconfundível e sua voz suave e afinada, Graciella vem se firmando cada vez mais no cenário regional.

Sua carreira começou em 1995, a partir de “canjas” eventuais em casamentos, aniversários e shows de amigos. A partir de 1997, passou a se apresentar profissionalmente, tendo participado de várias bandas de baile abrindo shows de artistas regionais e nacionais, tais como Banda Eva, Cidade Negra, Cheiro de Amor, Jota Quest, Zizi Possi, The Fevers, entre outros. Atualmente é cantora da Banda Evidance, cantando o melhor do repertório nacional e internacional em todos os tempos, em inúmeros eventos por toda a Grande Vitória.

Formada em 1998 em Direito pela Unesc, ainda especializou-se em Direito Penal e Direito Processual Penal. É investigadora de Polícia Civil. E concilia as duas atividades.

No começo de 2008 Graciella iniciou o processo de seleção do repertório para a gravação do seu primeiro CD solo.

A seguir, Graciella fala mais sobre sua carreira e seus projetos.

- Quando você percebeu que possuía o dom de cantar, o gosto pela música?

Cresci com minha mãe cantando, afinadíssima, dentro de casa. Ela conta que eu já cantava em inglês com dois anos (risos). Não gostava de boneca de presente, sempre pedia: aparelho de som, rádios, fitas k7 para gravar músicas das radios, discos... Lembro-me que uma vez com nove anos, eu disse a uma colega de escola: "daqui a uns dois anos, você vai ver, eu vou ser cantora". Demorou um pouco, pois sempre fui muito encaminhada a estudar, fazer uma boa faculdade!

- Qual pode ser considerado o marco para o início da sua carreira?

Quando o Luciano, dono de uma Banda de axé, veio a minha casa me convidando a cantar na sua banda, chamada: Banda Essências. Ele havia me visto dar uma canja com meu irmão num casamento e a partir dali muitos ensaios, não tinha noção de presença de palco, nada... só cantava... Mas comecei a estudar, fiz aula de Canto e passei a assistir aos shows da Banda Eva e prestar atenção em Ivete, que foi uma professora pra mim, mesmo sem saber! A partir dali fui caminhando, fazendo shows em trio elétrico (amo até hoje, tenho saudades), depois passei por banda de forró, até que cheguei às bandas de baile, onde estou até hoje.

- O seu repertório é bem variado. Existe algum ritmo que mais lhe agrada cantar? Ou algum que você não interpretaria?

Acho que temos que cantar de tudo, tocar todos os ritmos. Lógico que temos nossos gostos pessoais, eu gosto de muitos: adoro cantar dance, house. Mas tenho um sonho de um dia gravar um CD de jazz contemporâneo, no estilo de Jamie Cullum, Michael Bublé, Diana Krall.

- Você possui composições próprias? Pretende trabalhar em um projeto autoral?

Sim, aprendí a ser compositora na confecção do meu primeiro CD solo e aí a gente dispara, né? (risos). Tem muitos compositores maravilhosos por aí, temos que dar oportunidade, muita coisa linda difícil de escolher... A oportunidade é importante para o artista e quero dá-la a todos que puder, não é fácil, acho que esse é meu maior desafio: encontrar pessoas que possam dar oportunidade para conhecer meu trabalho, por isso, quero ajudar muita gente.

- A carreira solo segue em paralelo, como seu público tem visto essa divisão?

Bom, a carreira solo segue em paralelo à Banda Evidance, onde estou desde o início (há uns sete anos). Há muita especulação aqui nas "terras capixabas" (muito mais no momento de toda mídia sobre o lançamento do meu CD solo), pois é a banda de baile que mais toca por aqui, em cerimoniais, eventos grandes. Muita gente nos conhece e gosta de toda a banda, com músicos de ponta. Muitos me perguntam se vou sair, perguntam aos músicos, ao dono da banda, o Darlisson, isso o tempo todo. Pois somos uma família que dá certo no palco, não só cantamos ou tocamos, mas fazemos tudo pra divertir o público.

- Quais são seus projetos atuais, tanto no que se refere à banda como a sua carreira solo?

Alguns projetos em andamento e outros a dar início agora no segundo semestre. A carreira solo segue paralela à Banda Evidance enquanto for possível. Participo do projeto Essas Mulheres, com cantoras renomadas de Vitoria-ES, sendo um projeto mensal e a cada edição homenageará um artista, estilo ou movimento musical, misturando música e teatro na interpretação das cantoras, num espetáculo que dará vida aos artistas escolhidos a se homenagear. O outro projeto, é estar me apresentando em casas noturnas acompanhada de um DJ, fazendo o melhor da house music ganhar um brilho a mais, com a chamada "live vocal", hit em boates internacionais.

- Como foi definido o repertório do CD solo? Fez parte do seu projeto analisar o trabalho de compositores menos conhecidos, a fim de parcerias futuras?

O CD solo foi recentemente lançado, no dia 6 de maio, numa das maiores casas de shows aqui em Vitória. Intitulado 2 em 1, com músicas autorais e outros compositores, com um repertório dançante, pop. Como disse, acredito em que temos que dar oportunidades a todos, parcerias sempre são bem-vindas.

- Tendo em vista a sua outra atividade profissional, há possibilidade de agendar shows em turnê fora de seu Estado, ausentando-se por mais tempo? Isso já ocorreu antes?

Por enquanto sempre consegui habilidade para agendar meus shows, trocando meus plantões na Polícia ou nas folgas. Na polícia tenho muitos fãs, amigos que curtem meu trabalho como cantora, isso me dá muita força. Nos eventos da Polícia Civil sempre sou convidada a cantar o Hino da PC/ES, onde em 2006 fiz uma nova roupagem ao Hino, emocionando a todos os policiais. Já fiz varios shows fora do Estado, mas nada que atrapalhasse minha outra profissão. No caso de uma turnê, terei que estudar uma forma de poder estar me apresentando e me adaptando. Gostaria muito de estar me apresentando fora do Estado, mas como sempre digo, falta-me: oportunidade!


Para conhecer em mais detalhes o trabalho de Graciella D' Ferraz, inclusive curtir algumas de suas interpretações, basta visitar http://www.myspace.com/gracielladferrazoficial - Vamos conferir?

sábado, 2 de julho de 2011

O professor...


Lá vai o velho professor
Com seu casaco antigo.
Debaixo de seu braço é abrigo
Ao livro, companheiro de alegria e dor...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

No fim...


Caminho entre pedregulhos,
Esbarro em pontas e entulhos.
Venço a mata densa, a selva...
Depois, descanso na relva...

domingo, 26 de junho de 2011

A vontade...


Tenho vontade
De alguma verdade
Qualquer coisa à toa

Pois o sonho da gente
É estar presente
No sonho de alguma pessoa...

sábado, 25 de junho de 2011

O receio...


Eu tenho receio
De estar no meio
De qualquer ilusão

Pois quando ela acaba
O mundo desaba
Em cima da razão...

O medo...


Tenho medo
De qualquer segredo
Que eu possa saber

Pois o que é escondido
É o mais dividido
É o que se quer dizer...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O seu olhar...


Pensei sobre o que falar
Como dizer tudo.
A você bastou um olhar
Que me fez ficar mudo.

E compreendi...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Você é capaz de compreender?


Procuro analisar o olhar
De quem age de forma equivocada
E parece não se importar com nada.

Vejo, na falsa emoção,
A frieza sincera da solidão.

A dor de quem pede socorro...

domingo, 19 de junho de 2011

A mulher sensual


Atração visual
Encantamento imediato.
A mulher sensual
Traz no olhar um ultimato.

Não possui só beleza
Tem na alma grandeza.
Não é apenas imagem,
Uma fugaz miragem.


Bela na aparência
Linda em sua essência...

Diversidade


Conviver com tudo, enfim
Entendendo a razão da diversidade.
Isso traz progresso em mim
Cria-me uma diversa idade.

Evoluo sempre...


sábado, 18 de junho de 2011

Teimosia...


Se você for me dizer um não
Não escuto e passo a vez
Dou um tempo à transformação
Do não a um talvez...

Sou teimoso...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O meu segredo


Vou contar o meu segredo:
Eu tenho um medo...
Pronto: não tenho mais o meu segredo!
Mas continuo tendo um medo...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Guerra e paz


Às vezes me alcança o redemoinho
E eu tonteio.
Fico perdido em seu meio.

Depois volta a paz ao caminho
E a calmaria.
Que alegria...

domingo, 12 de junho de 2011

Descobrindo...


Quero descobertas amenas
Circulo leve por aí...
Grandes novidades pequenas
Em tudo o que ainda não vi...


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Aquela moça...


Aquela moça não caminha, desfila
Na passarela dos sonhos, no meu olhar.
Meu pensamento voa, se inspira
E conto os minutos para vê-la passar.

Ela passa e me olha, discreta
Talvez numa jura secreta
Ou simplesmente por nada, talvez...

Mas meu coração só por isso dispara
E para ter seu olhar, coisa rara
Já a espero passar outra vez...