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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O dia da moça

Brevemente, ao espelho,
A moça retoca o batom vermelho
E se prepara para sair.


Sabe as dificuldades do dia
Mas recita baixinho uma poesia
E parte disposta a sorrir...

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A moça triste

A moça ao dia tem bela imagem.
Sorri, alegre, o tempo inteiro.
Mas à noite, desfaz a maquiagem
Chorando, sozinha, abafando o desespero...


(Rogério Nascente)

Pois mal sabe essa moça,
Que o desespero também liberta.
O tempo perdido nunca mais volta.
E desencantada ela desperta.


(Melania Veras)

E o tempo perdido
Fez que essa moça abrisse os olhos
E visse que o desencantamento
Poderia também ser uma forma de leveza... e aprendizado.


(Mariane Alves)

E assim é a vida da moça,
Com tristezas, alegria,
Porém nunca imaginou
Que viraria POESIA!


(Carlos Eugênio Costa Vacaria)

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Nós dois

Quando tu és fagulha, sou explosão.
Assim nos entendemos perfeitamente.
És o quero, o sim e sou o não quero, o não.
Nos complicamos descomplicadamente.
Vivemos de ausências e presenças.
O que nos atrai são as nossas diferenças.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

há...

há quem vai há quem vem
há quem às vezes aparece
há quem permanece também

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Emepebismo

Falando moraesmoreiramente, adoro, como diz a música, djavanear, caetanear, por este mundo chicobuárquico. Por estes sons, movido por tons jobins, encantos gilbertogis, tudo é tão vinicius, tão gal. Alegrias bethânicas invadem meu coração alado, fagner assim. E sinto-me com valença, alceu, com ímpetos geraldos, azevedos – pronto para enfrentar a vida, renovado, lins, tim, maia. Feliz, milton, uma emoção caymmi faz com que constate, entre tantas atrações gonzagas, que o emepebismo deixa tudo bem mais ritaleestico, muito mais adoniran, mais elis, belchior. Assim, raul, seixas, não há mesmo como ter medo da chuva...