Aqueles olhos continham a saudade
Guardavam a mentira e a verdade
Traziam a ilusão e a sinceridade
Falavam de vivências e de mocidade
Guardavam a mentira e a verdade
Traziam a ilusão e a sinceridade
Falavam de vivências e de mocidade
Aqueles olhos continham a serenidade
Guardavam a ironia e a sagacidade
Traziam a astúcia e a ingenuidade
Falavam de experiências e de banalidade
Guardavam a ironia e a sagacidade
Traziam a astúcia e a ingenuidade
Falavam de experiências e de banalidade
Aqueles olhos continham a bondade
Guardavam a compaixão e a maldade
Traziam a lentidão e a velocidade
Falavam de fantasia e de realidade
Guardavam a compaixão e a maldade
Traziam a lentidão e a velocidade
Falavam de fantasia e de realidade
Ah, aqueles olhos, eram de tirar a tranquilidade
Jogar ao ar os medos e querer a tempestade
Gritar, voar, contar segredos e criar calamidade
Jogar ao ar os medos e querer a tempestade
Gritar, voar, contar segredos e criar calamidade
Depois sorrir, em riso e choro sem qualquer vaidade
Depois partir e querer voltar - sim, com ansiedade
Depois voltar, amar e sofrer - sim, esta a dualidade
Depois partir e querer voltar - sim, com ansiedade
Depois voltar, amar e sofrer - sim, esta a dualidade
Ah, aqueles olhos, pareciam estar em constante despedida
Mas sabiam que eram para sempre - para toda a vida.
Mas sabiam que eram para sempre - para toda a vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário