Gostaria de usar a palavra
No âmago da sua concepção
Pois o tudo às vezes é nada
E no silêncio está a maior emoção.
O pouco às vezes é muito
E o bastante não chega a bastar.
Há casos em que na falta de assunto
Não paramos de falar.
E o que sei, o que conheço
Levam-me a entender
Que muito mais reconheço
Que deveria saber...
Lanço as palavras ao mundo
E elas se vão, assim...
Correm, voam e, num segundo,
Ficam distantes de mim.
Mas voltam (que bom).
Tradutor
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Bem viver
Viver o agora
Com a experiência do passado
E a esperança no futuro.
Viver cada hora
Com carinho a quem está ao lado
Dando cada passo mais seguro.
Viver sem receio
Fazendo o que é certo
E tentando aprender
Que se aqui se veio
Pode-se estar certo
Que um motivo há de ter.
Aprender, crescer, melhorar
Lutar, sofrer, sorrir
Partir, refletir, voltar
Amar, amar e amar...
Com a experiência do passado
E a esperança no futuro.
Viver cada hora
Com carinho a quem está ao lado
Dando cada passo mais seguro.
Viver sem receio
Fazendo o que é certo
E tentando aprender
Que se aqui se veio
Pode-se estar certo
Que um motivo há de ter.
Aprender, crescer, melhorar
Lutar, sofrer, sorrir
Partir, refletir, voltar
Amar, amar e amar...
terça-feira, 28 de agosto de 2007
O melhor de mim
Pensamentos vis...
Os evito o quanto posso
Tentando me tornar melhor.
Eterno aprendiz
Luto, busco, me esforço
Para sair do meu pior.
Esqueço o que odeio
Embora esteja em meio
A algozes, na luta inglória
Mas quase sempre persevero
Pois muito preciso e mais quero
Alcançar esta vitória.
Afinal não estou a esmo
Sou parceiro de mim mesmo
Com um objetivo, um fim
De saber, quando da despedida,
Que em toda a minha vida
Dei o melhor de mim.
Os evito o quanto posso
Tentando me tornar melhor.
Eterno aprendiz
Luto, busco, me esforço
Para sair do meu pior.
Esqueço o que odeio
Embora esteja em meio
A algozes, na luta inglória
Mas quase sempre persevero
Pois muito preciso e mais quero
Alcançar esta vitória.
Afinal não estou a esmo
Sou parceiro de mim mesmo
Com um objetivo, um fim
De saber, quando da despedida,
Que em toda a minha vida
Dei o melhor de mim.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
As inspirações
O silêncio propaga
Divulga, irradia
O verso que afaga
E a voz da poesia.
Nele fico imerso
Por instantes apenas
E sinto um universo
De palavras, poemas
Que estão soltos pelo ar...
Aí, tento ler essas sem-linhas
No que poderiam querer dizer.
Queria crer fossem frases minhas
Mas o que posso fazer
Se mal chegam, voltam ao seu lugar?
Divulga, irradia
O verso que afaga
E a voz da poesia.
Nele fico imerso
Por instantes apenas
E sinto um universo
De palavras, poemas
Que estão soltos pelo ar...
Aí, tento ler essas sem-linhas
No que poderiam querer dizer.
Queria crer fossem frases minhas
Mas o que posso fazer
Se mal chegam, voltam ao seu lugar?
domingo, 5 de agosto de 2007
Na fila
Na fila de espera
Chora alguém
Que se desespera
Por sentir-se um ninguém.
Espera o pão
Que não tem
Espera a mão
Que não vem.
Espera um pouco de calor
Um abrigo, um cobertor.
Espera amparo contra o frio
E o apoio de quem finge que não viu.
Espera o aceno que saúda
Espera a nossa ajuda.
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Saber viver
Caminhos que se renovam
Em muitas andanças.
Braços abertos que aprovam
E trazem novas esperanças.
Mãos que se apertam com firmeza
Ao pôr-se fim a uma saudade.
Reforçam toda a beleza
E a força de uma amizade.
Sorrisos que vêm com brilho no olhar.
Mais que o riso, um acolher.
Causam a vontade de ficar
E deixar a vida acontecer.
Amar assim, aos pouquinhos
Sem temer-se a despedida.
Viver assim, sonhos e carinhos
E fazer destes sonhos uma vida.
Em muitas andanças.
Braços abertos que aprovam
E trazem novas esperanças.
Mãos que se apertam com firmeza
Ao pôr-se fim a uma saudade.
Reforçam toda a beleza
E a força de uma amizade.
Sorrisos que vêm com brilho no olhar.
Mais que o riso, um acolher.
Causam a vontade de ficar
E deixar a vida acontecer.
Amar assim, aos pouquinhos
Sem temer-se a despedida.
Viver assim, sonhos e carinhos
E fazer destes sonhos uma vida.
terça-feira, 31 de julho de 2007
Poema triste
Divido com vocês uma cena que avistei: uma avó, já idosa como costumam ser as avós, ajudava o pequeno neto a erguer-se para adentrar o contêiner cheio de lixo e pegar comida. Daí surgiu-me um poema triste.
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Poderia parecer engano
O que era uma cena bruta
Mas é um padecer humano
Resultado da ação de uma minoria tão corrupta.
E isso dói
Numa dor condoída
Que corrói
Ao ver a dor de uma vida.
Mas se a mente reclama
É o coração quem chora...
Teria a maldade humana
Saído realmente da caixa de Pandora?
Rastro de flores
Deixei um rastro de flores
Para não me perder do caminho.
Muito procurei entre os amores
Por não saber estar sozinho.
Busquei ser sincero e verdadeiro
Agir sempre com carinho.
Fui real e por inteiro
Para entre as flores não deixar espinhos.
Penso que agindo assim
Aprendi, vivi, algo ensinei.
Doei muito de mim
Mas muito recebi, bem sei.
Esta é a procura da vida
Umas vezes riso, outras dor.
Por vezes chegada, outras despedida
Na procura do grande amor.
Eu encontrei...
Para não me perder do caminho.
Muito procurei entre os amores
Por não saber estar sozinho.
Busquei ser sincero e verdadeiro
Agir sempre com carinho.
Fui real e por inteiro
Para entre as flores não deixar espinhos.
Penso que agindo assim
Aprendi, vivi, algo ensinei.
Doei muito de mim
Mas muito recebi, bem sei.
Esta é a procura da vida
Umas vezes riso, outras dor.
Por vezes chegada, outras despedida
Na procura do grande amor.
Eu encontrei...
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