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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Amavam-se...

Não sabiam do amanhã
Se seria ou não seguro.
Não guardavam esperança vã
De conquistar um melhor futuro.

Viviam o hoje, o agora
Sem ilusão perdida.
Não tinham tempo nem hora
Para chegada ou partida.

Sentiam-se bem assim
Não temiam qualquer tropeço.
Não sabiam quando seria o fim
Nem quando fora o começo.

Amavam-se simplesmente
No maior dos sonhos seus.
Num amor que nem se descreve.
Não sabiam quando era o adeus
Ou quando era o até breve.

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