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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Não me digam...

Não me digam dos azuis do tempo
De quem espera o caminhar florido
E se poupa e se queda no silenciar.

Não me digam do oscilar do vento
Que ondulava o cabelo comprido
De quem soube, um dia, comigo caminhar.

Não me digam da tempestade
Que devasta um ser
Em ondas de frio e de calor.

Não me digam saber mais que a verdade
Que se revolve em ares de saber
Se do que se fala é de amor...

É de amor!
Que cinge, torna a alma pura.
Que expande o perfume da flor.

Esse amor
Misto de calmaria e loucura
Que dá à vida outro sabor.

Não me digam porque bem sei (exclamo!)
Não me digam porque já amei (e amo!)

E é bem assim...

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